sexta-feira, novembro 3

Stig

" Nascido em 1923, em Alvkarleby, na Suécia, Stig Dagerman desejou, desde a
adolencência, querer a eternidadedo que se quer. É no confronto com esta impossibilidade consubstâncial do desejo que se irá desenvolver toda a obra de Dagerman, tornando o seu frente a frente com a morte -
psíquica e física - ponto de partida de uma ligação apaixonada e inquieta, empenhada e crítica, íntima e partilhada, com a história contemporânea.
Stig escreve romances, contos, peças de teatro, reportagens, viaga e recolhe dados sobre os modos de vida e problemas de comunidades, países ou grupos humanos em crise; dilacera-se na tensão entre as exigências ou impulsos imediatos e a necessidade de permanênciaque o habita.
A actualidade do autor revela-se ao longo de toda a sua obra de resistência à mentira, como alicerce e esteio da acção humana, tornando assim os seus textos quase intemporais. A augústia apresenta-se sempre, em todos os seus livros, como tema dominante: «A angústia é algo que anda connosco, que sempre e por toda a parte nos acompanha. Procuramos livrar-nos dela pela mentira, insuflando na nossa existência uma coragem fictícia e nas nossa acções um optimismo vil; é por isso que toda a nossa exisência é falseada e que as agressões e violência são inevitáveis.»
Dagerman acabará por suicidar-se a 4 de Novembro de 1954 na sua garagem. «Um acidente de trabalho do autor consigo próprio», escreve Olof Lagercrantz, seu biógrafo."

1 comentário:

[...] disse...

Já se pode comentar?!? Iupiiiiiiii...

Não conhecia... mas gostei de saber.

Beijos mil em tu.