O bem e o mal, a escolha
No nosso mundo hoje em dia, temos tudo e não temos nada, tomamos decisões, corremos para lá e para cá, fazemos e não pensamos, amamos e nem pensamos no que amamos. Existem muitas coisas que nos afectam psicológicamente, muitas delas sem nos apercebermos, também existe o bem e o mal. Era disso que queria escrever, as escolhas que fazemos, para tudo temos sempre estas duas opções, ou escolhemos o bem ou o mal, o amor ou o ódio. Vou fazer um pequeno resumo dos ensinamentos de Meishu Sama.
“O homem bom acredita no invisível. O homem mau não acredita no invisível. Quem acredita no invisível, acredita na existência de Deus; em outros termos, é espiritualista. Quem não acredita no invisível, é materialista e ateu.”
“Quando um homem pratica o Bem, seus pensamentos emanam do amor, da misericórdia, da justiça social e, em sentido amplo, do amor à humanidade. Há homens que praticam o Bem por acreditarem na lei do karma. Ajudam os outros por compaixão, imbuídos do pensamento budista de retribuição das quatro obrigações.”
“Vejamos agora a psicologia do homem mau. Quem pratica maus actos não acredita absolutamente na existência de Deus. Essas pessoas pensam que podem praticar qualquer maldade para se beneficiarem, desde que consigam fazê-lo às escondidas. Têm pensamentos niilistas, iludem os outros como se tratasse da coisa mais comum, prejudicam o próximo sem pensar nas perturbações que causam aos homens e à sociedade.”
“Quem erra praticando o mal, vive sempre intranquilo, no terror de ser descoberto e preso a qualquer momento. E torturado pelo peso da consciência, terá de se arrepender fatalmente.”
“Portanto, quando um homem pratica o mal, mesmo que iluda perfeitamente os olhos dos outros, não consegue iludir-se a si mesmo.”
Isto sou eu que digo. Quando provocas sofrimento a alguém, algum animal, estás a provocar uma cadeia de sofrimento no mundo, e esse sofrimento terá um efeito boomerang, todos nós temos duas opções bem definidas, ou escolhemos o bem e somos recompensados ou o mal e mais cedo ou mais tarde seremos castigados por esses actos maldosos. Cabe a cada um de nós a reflexão sobre esta decisão. Para que fique bem claro, eu não sou católico, mas pratico o bem por mera opção. Nem é com o pensamento de mais tarde ser recompensado, apenas me sinto bem assim.