sábado, julho 14


A dôr que me rasga as entranhas

Sinto-me só, tão só...
rodeiado pelos momentos que vivemos
as memórias deixam-me com uma amarga nostalgia
Não compreendo a razão.
...
Sei que não sou poeta
nem penso em fazer poesias
escrevo com a minha alma
porque escrevo?
...
No meio dos fumos
voar, libertar, pausar.
manipulações mentais
em lugares escuros
cheiro a queimado
enxofre?!
...
Fósforos e fogueiras
nas linhas oblíquas
com circulos vaidosos
nas paisagens lunares
...
Dõr!! Ai esta merda de dôr!
...
Um mocho e uma gata
esquecidos com mil estrelas
embrulhados em universos documentados
lógias perdidas.

(metodo de pensamentos imediatos, sem lógica)




2 comentários:

Finding Essex disse...

A lógica não existe quando apenas se sente. Gosto de te ler, és tão além da norma... O mar...perto, perto e tu? mergulha nele e deixa que se solte a energia, refresca-te e nunca mas nunca te sintas só a não ser que te faça falta saborear a solidão, como as notas de uma música que são imprescindíveis para sair perfeita.

Beijos, amigo.

Cris disse...

A lógica não se aplica ao sentir... Palavras fortes e delicadas, as tuas.

Desculpa a ausência, mas estou de férias e esqueço-me .... do computador! :)
Ainda mais que agora vou para a Feira, NISARTES, é uma feira internacional de artes tradicionais, para quem goste de artesenato e boa comida, não há melhor. Passa por Terra, e acede ao link da minha coudelaria, está lá o programa todo.

Beijinhos